O produtor rural de Porto dos Gaúchos, Claimor Fedato, iniciou um movimento para sensibilizar o governo do estado e demais autoridades sobre os prejuízos que um longo período de interdição da MT-220 causará a quem precisa se deslocar constantemente pelo trecho.
A reclamação de Fedato é sobre o percurso que terá que ser feito através de desvio, até que a conclusão da obra da ponte no rio Batelão fique pronta. Ele alega que existia opção mais viável e mais econômica pra quem precisa se deslocar constantemente pela MT-220, ao invés das atuais rotas de desvio impostas.
Mediante isso, o produtor rural iniciou o movimento, e encaminhou a todas autoridades politicas locais, e também a deputados e demais autoridades politicas estaduais uma planilha demonstrativa de onerosidade para quem tiver que se deslocar pelo trecho usando os desvios, e também uma carta com o título “Se o povo quiser, que faça a volta”
“Fiz isso para demostrar o quanto fica difícil e oneroso para os usuários da MT-220 referente a ponte do rio Batelão, que será interditada por 330 dias e com o aterro vai ultrapassar ano e meio, restando para a população a alternativa de fazer uma volta de 250 km (125 ida 125 volta). Por ser uma rodovia estadual o poder público, estado e municípios, deveriam oferecer uma alternativa mais em conta para a população. Poderia ter sido feito igual a ponte da MT que liga Tabaporã. Lá a ponte está sendo construída ao lado e o povo passa normalmente pela ponte de madeira que sempre existiu”, destaca o produtor rural.
Conforme a PLANILHA organizada por Fedato, a um aumento expressivo de gastos com os desvios, para as pessoas que tem que se deslocar constantemente.
“Com esse gasto penso que o poder público deveria ver com outros olhos situações assim, pois ao longo dos anos a população vem gerando impostos e fomentando a economia da região e agora ter que pagar mais esse preço. Depois ainda vem o pedágio”, diz.
O questionamento do produtor rural é se não seria mais econômico reativar uma ponte antiga com cerca de 15 metros de largura. “Já olhamos lá e fica fácil de resolver. A comunidade da região se propõe a fazer uma parceria para que isso aconteça, e seria uma soma de esforços, poder público e beneficiados”.
Ele ainda lembra que muitos dependem de Sinop, e com a interdição do trafego pela MT-220 na ponte do rio Batelão muitos terão que fazer a volta, aumentando a quilometragem; “Sem contar que tempo é dinheiro e em se falando em uma urgência de saúde pode custar a vida das pessoas”, pontua.
Fonte: Porto Noticias
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