O repórter Adilson Freitas, 42 anos, proprietário de um site na cidade de Tapaporã, procurou a Polícia Judiciária Civil daquela cidade na noite dessa segunda-feira, dia 15 de junho, para registrar um Boletim de Ocorrência, onde denunciou que sofreu uma agressão praticada pelo dono de uma lanchonete localizada à margem da estrada MT 410, que liga aquela cidade à MT 220, Porto dos Gaúchos Sinop, enquanto tentava tirar algumas fotos para ilustrar uma reportagem.
Adilson relatou para os policiais, que, enquanto fotografava o local, ainda na margem da estrada, o proprietário da lanchonete se aproximou, acompanhado de uma criança, portando nas mãos uma corrente e começou a lhe agredir moralmente, através de palavras agressivas e difamatórias.
A vítima, que estava gravando em vídeo a conversa, discutiu com o agressor, que, em determinado momento partiu para cima dele, derrubando com um golpe, dando-lhe uma “gravata’ e desferindo vários socos em seu rosto e cabeça, causando sangramento no nariz e escoriações pelos braços, devido a queda.
Os policiais civis foram até o local onde o fato aconteceu e conduziram o agressor até a Delegacia de Polícia da cidade, onde ele foi ouvido e relatou que realmente houve a discussão e que a corrente estava nas mãos de sua filha, pois a criança brincava com ela e que se dirigiu ao repórter dizendo que, se ele tivesse pedido autorização, teria autorizado tirar as fotos sem problemas.
O acusado JVS, 51 anos, disse que foi afrontado pelo repórter, que teria dito que ele estava com a corrente para agredi-lo e que, em determinado momento “perdeu a cabeça” e partiu para cima da vítima e acabou lhe agredindo.
Freitas disse ao Show de Notícias, que a todo momento foi ofendido e não reagiu.
“A todo momento eu fui agredido com palavrões e insultos, além da agressão física e em nenhum momento o ofendi ou insultei e se quer revidei, e não estava sua propriedade mas na rodovia”. Disse Adilson.
Adilson fez exames de corpo de delito no hospital municipal da cidade, onde os ferimentos foram constatados e pediu para representar contra o agressor.
Toda a discussão, até parte da agressão, foi filmada por Adilson e pela esposa do acusado, que chegou a postar o vídeo em um grupo de whatsapp da cidade. A todo momento a filha do acusado, uma criança de tenra idade, acompanhou a discussão.
Os vídeos foram entregues na Delegacia de Polícia Civil da cidade e serão usados no inquérito policial que deverá ser aberto pelo delegado Carlos Henrique Engelmann.