O Tribunal Regional Federal da Primeira Região, em Brasília, extinguiu a punibilidade do empresário Luiz Vedoin na ação principal da Operação Sanguessuga, que tramitava desde o ano de 2006. O empresário foi defendido pelo advogado Valber Melo.
Após longos anos de tramitação e sucessivos recursos da defesa e após a condenação em sede de primeira instância, o TRF1, sob a relatoria do desembargador Ney Bello, declarou a prescrição e extinguiu a punibilidade do empresário.
O caso teve ampla repercussão e ficou conhecido como o “ Escândalo dos Sanguessugas” e “Máfia das Ambulâncias”. Segundo a Polícia Federal, à época, organização negociou o fornecimento de mais de mil ambulâncias em todo o País. A movimentação financeira total do esquema seria de cerca de R$ 110 milhões, tendo iniciado em 2001.
Por conta da colaboração do empresário, foi instaurada também a famosa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas. Em 10 de agosto de 2006, a CPI aprovou um relatório parcial em que foi recomendada a abertura de processo de cassação de 72 parlamentares.
Em outubro de 2006, somente cinco deputados se reelegeram e dois senadores continuaram com o mandato, que estava na metade.