[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em tempos que só se fala em quantidade de produção das grandes propriedades em Porto dos Gaúchos, que aumenta área de plantio a cada ano, um pequeno agricultor da exemplo que ainda é possÃvel tirar o sustento da famÃlia da terra, mesmo sendo uma pequena propriedade, bem longe dos grandes hectares de soja e milho tão propagados na região.
Esse agricultor é o senhor Hélio Kelm. Hélio mora com a esposa Iane na pequena propriedade que possui no perÃmetro urbano da cidade de Porto dos Gaúchos, denominada de “Chácara Paraiso†de onde tira também parte do sustento do casal e da filha menor de idade que mora com eles.
Nossa reportagem já tinha visitado Hélio em outra ocasião, quando mostramos o plantio de maracujá que ele cultivava na época, e que era muito cobiçado na cidade, sendo frutas orgânicas de primeira qualidade. Na rotatividade de cultura na pequena propriedade, desta vez visitamos Hélio para conferir o plantio de mandioca que ele mantém na propriedade atualmente. Quando chegamos, Hélio se preparava para entregar 80 quilos para uma cliente, e estava preparando os pacotes em uma cozinha construÃda especificamente para lidar com a produção do sitio, conforme exigência da certificação municipal.
O mandiocal é bonito de ver, com raÃzes viçosas, de no máximo um ano de plantio, pelo menos três qualidades de mandioca todas no ponto para consumo. Hélio disse que recentemente fez farinha, polvilho caseiro e nos deu para experimentar um pudim feito com o polvilho da sua produção; uma delÃcia.
Na nossa presença, o agricultor foi pra roça, colher mandioca para mostrar o tamanho das raÃzes. Alguma delas chegam a medir quase dois metros, e uma raiz mais de cinco quilos. Agregado a produção de mandioca, Hélio também está colhendo bananas, e nos apresentou pelo menos três espécies.
Em tempos de eminência da reforma da previdência, que pode ser aprovada com a mudança da regra para aposentadoria do pequeno produtor, que antes, precisava apenas apresentar notas fiscais de aquisição de produtos para uso no campo, e que a partir da aprovação deve exigir tempo de contribuição de pelo menos 20 anos, Hélio não está preocupado. Sempre alto astral, brincalhão e com ar descontraÃdo, Hélio diz; “Enquanto Deus me der vida e saúde, eu trabalho e vamos tirando o nosso sustento da terra…â€.
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