Home Política Valdir Barranco diz que há risco de alunos perderem ano letivo de 2019 após 50 dias de greve na educação

Valdir Barranco diz que há risco de alunos perderem ano letivo de 2019 após 50 dias de greve na educação

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O deputado Valdir Barranco (PT) disse haver chances dos alunos da rede estadual perderem o ano letivo 2019 com o prolongamento da greve dos professores. Ele afirmou que a paralisação, que já dura 52 dias, não será encerrada até que o governo apresente uma proposta para pagamento dos 7,69% da lei 510/2013.

“Não adianta o governador não tentar um acordo porque greve só encerra com proposta. É preciso que haja uma proposta, mesmo que ela seja muito aquém daquilo que os educadores estão aguardando. O ano letivo já está prejudicado e vai, talvez, ser prejudicado em sua totalidade”.

Barranco afirma que a disputa do governo com a divulgação de números de escolas que estariam retomando as aulas por falta de acordo não tem gerado efeito e já cogitada a extensão da greve até dezembro.

“Mato Grosso não tem neste momento nada mais importante do que resolver o problema da educação. Imagine que já passamos mais de 50 dias das escolas em greve. O governo tem negado, tem dito que elas estão voltando, mas não estão voltarão. Já falei para os representantes do governo que ele tem que apresentar uma proposta. E se eles acham que a greve vai acabar sem acordo, não vai; ela vai até o final do ano”.

Os deputados próximos aos servidores sofreram uma derrota nesta semana na Assembleia Legislativa com a votação dos vetos do governo. A estratégia era esvaziar o plenário na hora da votação para não alcançar o quórum. Mas, a maioria dos parlamentares permaneceu no local. Eles ainda conseguiram atrasar a votação do PLC (Projeto de Lei Complementar )53/2019, dos incentivos fiscais, por apenas 24 horas. O texto já está aprovado em primeira votação.

Ministério Público

Quinta (18), membros do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso) tiveram nova reunião com o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, para pedir o apoio do Ministério Público do Estado (MPE) para colocar fim à greve.

O procurador relatou as medidas já adotadas, inclusive a proposta de acordo apresentada ao governo disse que a greve “não é boa para ninguém” e que a interrupção das aulas traz prejuízos para estudantes e professores.

Ele disse que pedirá ao procurador de Justiça que acompanha a ação ajuizada pelo Sintep de cobrança de pagamento dos salários cortados pelo Executivo que dê parecer no processo o mais breve possível favorável aos professores.

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