O prefeito do municÃpio de Novo Horizonte do Norte, Silvano Pereira Neves tem demostrado preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição do Pacote Federativo (PEC 188/2019), a qual prevê a extinção de municÃpios com população de até 5 mil habitantes que não comprovem até junho de 2023 que conseguem arrecadar sozinhos 10% da sua renda total.
Em recente pronunciamento publicado em vÃdeo nas redes sociais, o gestor disse estar atento a tramitação da medida que propôs a extinção dos municÃpios, o que inclui Novo Horizonte do Norte, e disse estar trabalhando para que isso não aconteça. Silvano já se reuniu com o presidente da Associação Mato-grossense dos MunicÃpios (AMM), Neurilan Fraga, que também já se posicionou conta a medida, e buscam apoio de deputados federais e senadores em BrasÃlia para que a emenda seja retirada.
Em entrevista recente, Neurilan citou inclusive novo Horizonte do Norte como exemplo.
“O cálculo não colocou nessa cesta o ITR (Imposto Territorial Rural), o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de VeÃculos Automotores), as taxas dos alvarás, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços)…Vou pegar um exemplo muito claro: Novo horizonte do Norte. Se considerar só esses três impostos não chega a 3% da receita, quando coloca ITR, taxa de alvará, contribuição, ele vai para 9%. Foi uma engenharia matemática financeira que colocaram exatamente para poder eliminar do mapa 20% dos municÃpios brasileiros”, ressaltou Neurilan.
Em prosseguimento a pauta de luta pela não aprovação da PEC, o prefeito Silvano informou através da assessoria que realizará uma reunião nesta sexta-feira dia 22 de novembro as 19hs na câmara de vereadores, onde deseja passar informações e ouvir a população sobre o assunto.
“Temos nossa história, nossa cultura e principalmente nossas lutas diárias por uma Novo Horizonte cada vez melhor e não podemos deixar isso acontecer. Portanto a participação de todos é importante, pois precisamos agir diante da gravidade da situaçãoâ€, diz o comunicado.
Além de Novo Horizonte do Norte, outros 33 municÃpios do estado de Mato Grosso correm o risco de serem extintos caso a PCE seja aprovada.