A comissão executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou, nesta segunda-feira, uma resolução sobre a eleição complementar ao Senado, marcada para o dia 26 de abril. O entendimento dos lÃderes é de que a sigla dispõe de “quadros legitimados e capazes para disputar e vencer a eleição, encabeçando a chapa, representando a plataforma a ser apresentada aos partidos que desejem se associar à disputa dentro dessas bases programáticasâ€.
Na resolução, o partido cita ainda que tem nomes fortes para a disputa. “Para tanto, dispomos de nomes como de Rosa Neide, Valdir Barranco, Lúdio Cabral – legitimados no pleito de 2018, Henrique Lopes, liderança inconteste no movimento sindical e popular, Enelinda Scalla, Edna Sampaio e Carlos Abicalil, com suas contribuições importantes para a sociedade, o movimento social, a construção partidária e o reconhecimento público do nosso legadoâ€.
A indicação ao diretório estadual do partido é para haja “a mais pronta organização do processo de debate e de deliberação interna de modo a consolidar, com a celeridade e a profundidade devidas, a composição da chapa e a formulação da plataforma, sob a liderança do PT, para o aprofundamento do diálogo interpartidário e com as representações sociais e o decisivo engajamento da militânciaâ€.
Uma nova reunião do partido está marcada para o dia 14 de fevereiro. O prazo final para registro de candidatura é dia 17 de março.
Edna Sampaio, que integra o diretório estadual do partido, disse, em entrevista ao portal MÃdia News, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ser chamado para ajudar na campanha em Mato Grosso. “Teremos um diálogo com a nacional para a vinda do ex-presidente. Há um entendimento de que a eleição é do interesse da nacional. O PT entende a importância dessa disputa, que muda a configuração polÃtica aqui em Mato Grosso. Mas sabe que é uma eleição nacionalizada, pois é a única acontecendo no paÃsâ€.
Conforme Só NotÃcias já informou, mesmo que seja apontado como um dos possÃveis candidatos, Lúdio Cabral (PT) afirmou que não pretende concorrer. “Não tenho pretensão (de concorrer). O partido quer que eu seja candidato a prefeito de Cuiabá, mas já tomei a decisão bem cedo de não ser candidato. É a mesma posição que tenho para esta vaga do Senadoâ€.
Lúdio defende, por outro lado, que o partido componha uma frente “de esquerda†para tentar eleger um senador de oposição ao governo Jair Bolsonaro. “Há bons nomes em vários nomes partidos. A leitura que faço é que precisamos reunir os partidos de esquerda e de centro-esquerda, que têm compromisso com a democracia, para construir uma candidatura de oposição ao governo federalâ€, disse em entrevista a uma emissora da capital, na semana passada.