Na manhã desta terça-feira (28.04) durante reunião do Conselho Estadual de Educação (CEE), o governo, por meio da secretária adjunta de Educação, professora Rosa Luzardo, anunciou nova tentativa de retomada das aulas, durante o período de pandemia. Desta vez, a proposta é de fracionar o número de estudantes nas salas, como garantia de assegurar o distanciamento determinado (1,5 m), além de distribuir equipamentos de segurança para os profissionais.
A proposta volta a causar preocupação aos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). Apesar da necessária construção de medidas para a retomada do ano letivo, a decisão de retomar as atividades escolares, mesmo que de forma alternativa, é considerada inadequada por vários fatores. “Não creio que este seja o momento”, destaca o secretário de Redes Municipais e presidente da CUT-MT, professor Henrique Lopes.
O dirigente ressalta que a volta às aulas deve ser preparada de forma propositiva. Contudo, acredita que ainda não é o momento, já que as evidências científicas apresentadas mostram que ainda não se chegou ao chamado o pico de contaminação da Covid-19, no Brasil. “Considerando que o país é praticamente um continente, atingir o pico pela média, também não significa que a situação esteja segura no estado e o mesmo vale para o município”, destaca.
A defesa do sindicato é que, por ora se deva continuar defendendo o distanciamento social, o Isolamento e a suspensão das atividades escolares. Estas, devendo ser as últimas a retornarem e de forma segura. “A economia e aulas perdidas se recuperam. A saúde, talvez. Vidas, nunca. Portanto fique em casa”, conclui Lopes.