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Após quase dois dias, servidores desocupam plenário da AL

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Os servidores do Poder Executivo desocuparam o plenário da Assembleia Legislativa na noite desta quarta-feira (23), após deputados entrarem em acordo e decidirem manter as progressões e promoções das carreiras na Lei de Responsabilidade Fiscal feita pelo Executivo, além da criaçāo de um gatilho de dois anos para ser reavaliadas as condições de pagamento do Registro Anual Geral (RGA).

A ocupaçāo do plenário durou quase dois dias, tempo suficiente para impedir o andamento do trâmite legislativo do texto da RGA, que foi aprovado em primeira votaçāo na semana passada e deveria ter entrado em pauta na terça-feira (22).

A informação da desocupação do plenário, que foi ocupado pelos funcionários públicos no final da manhã de terça foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma-MT), Oscarlino Alves.

“A maioria dos presidentes dos sindicatos entenderam que o objetivo da ocupação foi cumprido, que foi esta exposição dos deputados estarem votando as escondidas e trouxemos este entendimento para o plenário. Pelo voto da maioria absoluta estamos fazendo a desocupação da Assembleia Legislativa”, disse o sindicalista após acordo com os deputados.

Os líder sindical também agradeceu o empenho dos deputados estaduais Janaína Riva (MDB), Max Russi (PSB), além do deputados recém eleitos Elizeu Nascimento (DC) e João Batista (Pros), na luta pelos servidores.

Ele também convidou a classe para retornar ao pelnário da Assembleia Legislativa e das galerias acompanharem a sessão que irá votar os projetos encaminhados por Mauro Mendes (DEM) nesta quinta-feira (24).

“Amanhã vai ter a votação dos projetos pela manhã e estamos convidando a todos os trabalhadores para ocupar as galerias”, finalizou.

Os servidores públicos que desde a manhã desta terça-feira (22) ocuparam o prédio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e o plenário de deliberações Deputado Renê Barbour. A ideia, segundo eles, era impedir que os deputados colocassem em votação projetos enviados pelo Executivo como o que estabelecia que a RGA não fosse paga quando o Estado não houvesse recurso.

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