A Caixa depositou neste domingo (1º) parcelas do auxílio emergencial a 3,5 milhões de beneficiários nascidos em dezembro.
A Caixa depositou neste domingo (1º) parcelas do auxílio emergencial a 3,5 milhões de beneficiários nascidos em dezembro.
Com isso, o calendário de depósitos em conta digital do ciclo 3 de pagamentos foi concluído.
O saque para esse grupo será liberado em 5 de dezembro, mas o valor poderá ser movimentado por meio de aplicativo.
Ao todo serão depositados R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 800 milhões são da 1ª à 5ª parcelas de R$ 600 a 1,3 milhão de beneficiários. Outros R$ 700 milhões se referem à primeira parcela extra de R$ 300, do auxílio emergencial extensão, para 2,2 milhões de pessoas.
Os pagamentos retomam na próxima quarta-feira (4), para 3,3 milhões nascidos em fevereiro que fazem parte do ciclo 4. São 600 mil que receberão da 1ª às 5ª parcela de R$ 600 e outros 2,7 milhões, da 1ª às 2ª parcela do auxílio extra, de R$ 300.
Contestação
As pessoas que deixaram de receber o auxílio extra, mas que ainda preenchem os requisitos para ter direito ao benefício, podem entrar com o pedido de contestação até esta segunda-feira, dia 2 de novembro. A solicitação deve ser feita por meio do site da Dataprev.
Criado para diminuir os impactos da crise provocada pela pandemia de coronavírus na populção de baixa renda, o auxílio passou de três parcelas para cinco de R$ 600 cada, no caso de mãe chefe de família, R$ 1.200. Depois, foram definidas mais quatro com valor menor, de R$ 300, pagas até dezembro.
Mas nem todos receberão as quatro parcelas extras. Isso porque a MP que determinou o auxílio extensão prevê pagamento proporcionalmente à data de entrada no programa. Por exemplo, quem começou em abril recebe as quatro. Quem começou em maio recebe três, em junho, duas, e em julho, uma.
Além disso, pelas novas regras, a declaração do Imposto de Renda 2020 será critério de exclusão para quem teve rendimentos superiores a R$ 28.559,70 em 2019 ou bens e direitos de valor superior a R$ 300 mil reais em 31 de dezembro de 2019. Quem mora no exterior ou presos em regime fechado também foram excluídos do pagamento.