Em documento protocolado na última sexta-feira (17 abril) junto ao poder executivo municipal por proprietários de bares e lanchonetes de Novo Horizonte do Norte, eles pedem que o prefeito em exercício José Nilton de Brito revogue o decreto 026/2020, datado de 31 de março, e reveja as normas para atendimento de bares e lanchonetes da cidade.
No documento assinado por representantes de 09 estabelecimentos do gênero, os comerciantes alegam que devido ao decreto permitir atendimento apenas em forma de delivery, houve queda de cerca de 70% nas vendas.
A categoria pede que o gestor autorize o atendimento normal, pelo menos das 08hs até as 22hs, e se comprometem que os estabelecimentos seguirão todas as recomendações impostas pelos órgãos de defesa da saúde para evitar contágio por coronavirus.
Proprietário de um bar na cidade, o senhor Nelson José, conhecido por “Kiko”, disse ao Porto Notícias que espera que a partir do pedido, o gestor municipal se sensibilize com a categoria e edite novo decreto dando-lhes liberdade para trabalhar, uma vez que o impedimento já gerou desemprego e até fechamento de estabelecimento onde um comerciante entregou o ponto na semana passada; “sem contar que a maioria dos clientes daqui estão indo frequentar bares e lanchonetes nas cidades vizinhas, e com isso deixamos de fazer o dinheiro girar dentro do nosso município. Estamos muito ansiosos e esperançosos que o prefeito Zé Nilton irá olhar para nossa categoria, pois é a única que ainda se encontra com restrição no atendimento aqui”, disse Kiko.
Em conversa com a reportagem, o vereador Rodrigo Marques (DEM), se mostrou solidário ao manifesto assinado pelos representantes de bares e lanchonetes, desde que todos adotem todas as regras de segurança; “Sou a favor que o poder público libere essa categoria para poderem trabalhar também, assim como os demais comércios estão atendendo, pois precisam tirar o seu sustento e sobreviver. Nossa região graças a Deus não tem nenhum caso do vírus, e se todos continuarem cuidando e cada um fazendo a sua parte, seguindo as orientações das equipes de saúde não terá perigo eles também poderem trabalhar”, destaca Rodrigo.
