Mesmo com decisão do Ministério da Educação (MEC), que homologou parcialmente o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), mantendo a autorização para que as atividades remotas passem a valer como carga horária, os professores da rede pública de educação de Porto dos Gaúchos (escola municipal e creche) estão tendo que cumprir algumas horas de atividade presencial na escola, e tem se desdobrados para levar um pouco de conhecimento aos seus alunos.
A partir da elaboração do Plano Pedagógico Educacional, e suas recomendações sobre atividades remotas, o município optou por elaborar escalas de trabalho para os profissionais de Porto dos Gaúchos com trabalho presencial.
Na escola Gustavo Adolfo Wilke por exemplo, o professor cumpre hora para entrega de material aos alunos e para recebimento para correção. Servidores da limpeza, secretaria e apoio também cumprem escala de serviço, sendo dispensados apenas os que apresentam alguma comorbidade comprovada. Medida parecida é também adotada na Creche Pequeno Príncipe, que também integra a rede municipal de ensino.
Fazer educação em tempos de pandemia está sendo um grande desafio para todos, tanto para gestores, como para professores e alunos.
Em meio à adaptação a essa nova forma de trabalho diante dessa pandemia, alguns profissionais relatam ansiedade perante as aulas remotas e sobrecarga de trabalho, onde tiveram que transformar toda a sua rotina, em jornadas duplas ou até triplas, se somados trabalhos domésticos e a educação em casa dos próprios filhos.
Sintep é contra
A direção do Sintep, subsede de Porto dos Gaúchos se posiciona contra decisão da secretaria municipal de Educação. O argumentando da categoria é de que com a pandemia, e com a suspensão das aulas, é para que os profissionais e alunos atuem de casa e não estejam indo a escola.
“Se foi suspensa as aulas, é por que existe um vírus que ainda não se sabe a total complexidade dele em cada organismo, então não à garantia de que professor e alunos não estejam correndo riscos. A orientação dos órgãos de saúde, e mundial é que se evite sair de casa, e evite qualquer tipo de aglomeração. Nossa posição neste momento é de que as aulas deveriam ser apenas de forma remota”, declarou a presidente da subsede do Sintep de Porto dos Gaúchos, Luciana Macedo.