O governo alugou, preventivamente, o Hotel Fazenda Mato Grosso, no Coophema, em Cuiabá, para receber somente como hóspedes médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde expostos de alguma forma ao coronavírus e que não queiram ou não possam voltar para casa, sob o risco de infectar familiares ou serem infectados.
O contrato custou aos cofres públicos R$ 200 mil de locação por mês, com vigência de 30 dias, prorrógáveis por mais um mês.
No hotel, os “hóspedes da Covid-19” poderão cumprir quarentena, a não ser que prefiram ficar em casa, em isolamento garantido por conta própria. A previsão é a de que muitos queiram optar pelo hotel por medida de segurança. A hospedagem não será compulsória.
“Por que alugamos um hotel? Porque as estatísticas mostram quem há um grande número de profissionais que acabam sendo infectados ao longo da epidemia e isso é verdade. Nós, que nem se quer chegamos ao pico (da doença), já temos número substancial de profissionais na saúde pública e privada infectados”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, em live, nesta manhã (22), sobre a escalada da pandemia em Mato Grosso.
De acordo com o secretário, hospedados, asintomáticos ou com sintomas leves, no hotel, terão acompanhamento médico e monitoramento.
O gerente do Hotel Fazenda Mato Grosso, Evaldo Macedo, confirma que 50 apartamentos já estão a disposição, mas nenhum deles ocupado, até o momento. Informa que contratou uma empresa, com know how em gestão hospitalar, para orientar os serviços na vigência do contrato. Segundo ele, 65 funcionários receberam orientações sobre como agir e usar equipamentos de segurança no período.
O secretário disse, ainda na live, que um segundo hotel será contratado, de acordo com a demanda, também para atender profissionais da saúde.
O RD News apurou que o governo estuda em quais dos dois hotéis vai acomodar os profissionais infectados e os que estejam saudáveis e trabalhando, mas tenham em casa familiar sob supeita ou que já testaram positivo para coronavírus.