O juiz Rafael Depra Panichella decidiu manter a prisão preventiva dos pais acusados de matar uma bebê de sete meses em Tabaporã (200 quilômetros de Sinop). A criança foi vista pela última vez em dezembro do ano passado e o corpo foi encontrado, sem a cabeça, em um poço, nas proximidades do município. O casal foi preso em fevereiro, em Jataí (GO).
O magistrado reanalisou as prisões e destacou a “comoção social” gerada pelo crime. “Acrescenta-se aqui que os denunciados evadiram-se do Estado de Mato Grosso e foram localizados no Estado de Goiás, após empreendidas buscas em vários Estados. Logo, analisando com acuidade as circunstâncias fáticas e processuais, não se vislumbra ausência de motivação que justifique alteração ou revogação das prisões, sobretudo porque subsistem as razões pelas quais as prisões preventivas são necessárias no caso em apreço, inclusive quando analisado também a tramitação regular do processo-crime”.
O casal foi indiciado e responde a ação por homicídio qualificado, maus tratos, destruição e ocultação de cadáver da criança. O inquérito conduzido pelo delegado Albertino Félix de Brito já foi encaminhado ao fórum da Comarca de Tabaporã, onde a ação corre em segredo de justiça.