Home Ultimas Notícias Maioria acredita que há mais contaminados com covid-19 que o divulgado

Maioria acredita que há mais contaminados com covid-19 que o divulgado

9 min ler
0

De acordo com pesquisa do Instituto DataSenado, a maioria dos brasileiros acredita que o número de contaminados no país com o novo coronavírus é maior que o divulgado. A pesquisa também indica que a TV é a principal fonte de informações sobre a pandemia; a maioria acredita que a crise econômica provocada pela covid-19 deve se agravar; e quase todos apoiam o uso obrigatório de máscara oficial em lugares públicos. Também foram feitas perguntas sobre o auxílio emergencial e projetos de lei relacionados à pandemia.

O DataSenado informou que a pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 20 de maio, quando foram entrevistadas, por telefone, 1.200 pessoas com mais de 16 anos, em uma amostra representativa da opinião da população brasileira.

Para 59% dos participantes, o número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus no Brasil é maior do que o noticiado, enquanto 28% acreditam que o número de contaminados é menor que o divulgado.

A pesquisa também mostra que, para 62%, a TV é a principal fonte de informações sobre a pandemia de coronavírus. Os sites de notícias são o segundo meio mais citado: 16%. Em seguida aparecem “outros meios” (10%), Facebook (7%) e WhatsApp (4%).

Crise econômica e sanitária

A maioria dos entrevistados (57%) acredita que a crise econômica provocada pela covid-19 deve se agravar. Para outros 32%, atualmente a economia do país enfrenta a pior fase da crise.

Em relação à crise na saúde, as opiniões estão divididas: 45% dos participantes da pesquisa acreditam que o momento atual é o pior, enquanto outros 48% avaliam que o pior dessa crise ainda está por vir.

Quase todos os participantes da pesquisa (98%) manifestaram apoio ao uso obrigatório de máscaras faciais em lugares públicos.

Auxílio emergencial

Nessa pesquisa, perguntou-se aos entrevistados o quanto eles sabiam sobre o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso Nacional: 47% disseram saber pouco, enquanto 43% disseram saber muito.

Também se perguntou se eles solicitaram o auxílio emergencial: 54% responderam que não; outros 46%, sim. Dos que solicitaram o auxílio, 65% afirmaram que já receberam a primeira parcela, enquanto 35% disseram que ainda não a receberam.

Nove em cada dez entrevistados acreditam que o pagamento do auxílio emergencial deveria ser estendido até o fim do estado de calamidade pública. Essa prorrogação está prevista em projetos de lei que tramitam no Senado: o PL 2.593/2020, da senadora Kátia Abreu (PP-TO); o PL 2.627/2020, do senador Jean Paul Prates (PT-RN); e o PL 2.133/2020, do senador Jaques Wagner (PT-BA).

Questionados sobre isso, 91% dos entrevistados concordam com a prorrogação do auxílio emergencial enquanto durar o estado de calamidade; 7% discordam. Para Jean Paul, o resultado mostra que a população brasileira “já se divorciou das bandeiras do governo Bolsonaro”.

— O que já foi aprovado até agora estabelece o auxílio por apenas três meses. É pouco, e não é suficiente para impedir que uma grande parte dos brasileiros afunde na miséria até o final do ano. O governo tem que entender o que os brasileiros já entenderam: essa pandemia é uma crise grave, e só o Estado, só o governo, pode socorrer a população. Isso está ocorrendo em todo o mundo, em todos os países. Ficar na contramão é uma péssima política — argumentou o senador.

Internet

Os entrevistados também opinaram sobre o PL 2.388/2020, projeto de lei da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) que cria um auxílio no valor de R$ 100 mensais para famílias de baixa renda, para que elas possam pagar por serviços de comunicação como internet e celular durante a pandemia. A pesquisa mostra que 73% dos participantes concordam com essa medida, enquanto 26% discordam dela.

Outros projetos

Também foram avaliados pela pesquisa os seguintes projetos:

  • Projeto de Lei 1.448/2020, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que suspende os descontos, no salário, de parcelas de empréstimos e financiamentos enquanto durar a pandemia: 71% acham muito importante; 16%, pouco importante; 9% nada importante; e 5% não souberam ou preferiram não responder.
  • Projeto de Lei 662/2020, do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que garante o seguro-desemprego a microempresários individuais que perderam a renda: 82% acham muito importante; 11%, pouco importante; 4% nada importante; e 3% não souberam ou preferiram não responder.
  • Projeto de Lei 1.079/2020, do deputado federal Denis Bezerra (PSB-CE), que suspende o pagamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) durante a quarentena: 71% acham muito importante; 17%, pouco importante; 9% nada importante; e 3% não souberam ou preferiram não responder.
  • Projeto de Lei 675/2020, do deputado federal Denis Bezerra (PSB-CE), que proíbe a inscrição de novos consumidores em cadastro de devedores durante a pandemia: 55% acham muito importante; 25%, pouco importante; 15% nada importante; e 5% não souberam ou preferiram não responder.​

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Carregue mais postagens relacionados
Carregue mais por Porto Notícias
Carregue mais em Ultimas Notícias
Comentários estão fechados.

Verifique também

Mulher procura pelo irmão João Ferreira Azevedo que segundo informações pode morar em Porto dos Gaúchos

Eva Ferreira Azevedo que mora em Cuiabá, entrou em contato com a redação pedindo ajuda par…