O governador Mauro Mendes se reuniu, na noite desta quinta-feira (26), com um grupo de deputados para discutir sobre a greve dos professores. Na oportunidade, o governador destacou a importância da aprovação do PLC 53, que trata da reinstituição dos incentivos fiscais e está sob análise da Assembleia Legislativa, e disse que não alteração no cenário financeiro que propiciasse ao Governo fazer qualquer proposta.
O governador ressaltou aos deputados que é fundamental que o texto seja aprovado, para garantir o equilÃbrio fiscal do Estado, aumentar a arrecadação e, consequentemente, cumprir com as determinações contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Somente após isso é que será possÃvel criar o ambiente necessário para melhorar as contas públicas e atender as leis de carreiras e a Revisão Geral Anual (RGA), além de melhorar os serviços oferecidos pelo Estado.
Mauro Mendes, que estava na reunião acompanhado dos secretários Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda) e Alberto Machado (Governo), ainda ressaltou aos deputados que o esforço do governo é para modificar a realidade existente.
Isso porque, do inÃcio da greve até o momento, não houve nenhuma alteração no cenário financeiro que propiciasse ao Governo fazer qualquer proposta aos profissionais da educação que envolvesse aumento de despesa.
Vale destacar que desde que o governador assumiu a gestão, os trabalhadores da educação já conquistaram vários direitos reivindicados. O governo vai, pela primeira vez, efetuar o pagamento de um terço de férias dos professores contratados. Também assumiu o compromisso de conceder licenças prêmios e para a qualificação profissional, que é uma das reivindicações da categoria.
Outra demanda atendida pelo Estado, diz respeito ao cronograma para recuperação fÃsica das unidades escolares. Esse cronograma já foi entregue para a categoria há 30 dias. Contudo, a única reivindicação não atendida é com relação ao pagamento do aumento salarial, por impossibilidade legal. Já que o Estado continua com o estouro do limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, com gasto com pessoal. Inclusive, já recebeu uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado, no sentido de se readequar a lei.