Uma transexual foi agredida na madrugada desta quarta-feira (15) em um motel de Aparecida de Goiânia. De acordo com o relato da vítima, o autor, um médico, teria ficado violento após ela recusar-se a praticar um ato sexual diferente do que foi acordado entre os dois. O caso foi parar na delegacia e o suspeito foi preso.
No boletim de ocorrência, a vítima que teve um corte na região do supercílio, registrou que o suspeito teria jogado uma toalha para cobrir a bolsa da vítima. Questionado, ele teria dito que isso evitaria que o ato fosse filmado.
Durante a relação sexual, o cliente teria tentado inserir uma das mãos no ânus da transsexual, que recusou. Segundo a ocorrência, o homem então pediu que ela lhe fizesse um beijo grego, o que também foi recusado. Como o homem ficou nervoso, a profissional decidiu interromper o ato.
A agressão ocorreu quando a travesti se vestia. Consta no registro que o homem a pressionou contra a parede e lhe aplicou um golpe conhecido como mata-leão, acusando a vítima de ter filmado a conjunção carnal.
A vítima então alegou que conseguiu se desvencilhar e fugir nua da suíte, mas que o homem, nervoso, ainda teria quebrado um aparelho de TV e a porta do recinto. A polícia foi acionada.
Em um vídeo, feito pela própria vítima na porta do Distrito Policial de Aparecida, ela conta que o suspeito “já tem fama de ser agressivo e é conhecido na BR-153” – em referência ao ponto onde garotas de programa atendem seus clientes. As imagens mostram ainda o suspeito chutando a vítima quando ela aponta a câmera em sua direção, já na delegacia e na presença de um policial.