Na Assembleia, que vai receber neste ano R$ 471 milhões de duodécimo e emprega quase 2 mil servidores, aqueles aprovados nos últimos dois concursos e já nos quadros de pessoal entraram numa lista de verdadeiros privilegiados do serviço público.
Grande parte deles começou ganhando em média R$ 5 mil e, um ano após o estágio probatório, esses mesmos servidores já estão recebendo cerca de R$ 15 mil. Foram beneficiados pela chamada polÃtica de progressão de carreira e também por apresentar documentos que atestam realização de diferentes cursos, alguns até feitos por internet, trunfo para elevar salários.
Na mesma AL, onde deputados ganham R$ 30 mil e mais R$ 60 mil de verba indenizatória, há grupos de procuradores com supersalários, superando a R$ 38 mil, incluindo diferentes vantagens. Embora sem alarde, a Mesa da Assembleia, aproveitando as medidas austeras para redução de despesas tomadas pelo governo, estuda uma forma de também rever e/ou brecar esses altos salários.
Aliás, se a AL não rever a fórmula de dar a progressão, em dois anos terá um impacto de R$ 20 milhões nas despesas com a folha de pagamento, provocada pelos servidores do concurso de 2013.
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