A PolÃcia Militar de Tabaporã atendeu um caso na sexta-feira (13 de dezembro/2019), que envolve uma história com componentes de uma novela: tem traição, chantagem, ameaça de morte, e também versões diferentes.
Quem compareceu ao 2º Pelotão da PM foi J.P.P. e sua esposa M.A.S. O marido contou que estava sendo vÃtima de um plano de tentativa de homicÃdio. A esposa contou a ele que estava sendo chantageada por R.S.S, que a ameaçava dizendo que se ela não mantivesse com ele uma relação extraconjugal, iria expor ao marido fotos dos dois em situações comprometedoras.
A esposa M.A. disse ainda que R.S. ameaçou matar seu marido para poder ficar com ela e com todo o seu patrimônio. No depoimento aos militares, a mulher disse que mantinha um caso com R. há sete meses, mas que “era forçada a ficar com eleâ€. Para forçar a separação do casal, o homem iria mostrar ao marido dela fotos tiradas durante os encontros, nos quais a mulher aparecia nua.
A mulher disse também que os encontros aconteciam no sÃtio do pai de R.S., e que chegou a ser ameaçada com uma espingarda que o homem mantinha no sÃtio.
Os policiais desconfiaram da narrativa da mulher “ameaçadaâ€, pois em algumas vezes ela mudou a versão, algumas vezes dizendo que sofria ameaças, em outras, que o relacionamento era consensual. A própria esposa chegou a admitir aos policiais, que em uma ocasião, chegou a propor ao amante um plano para matar seu marido.
Para esclarecer as divergências, a polÃcia foi atrás de R. e ouviu uma versão diferente do que fora relatado pela mulher. Inicialmente, ele negou que tenha ameaçado M., que é sua cunhada. Disse também que o caso entre os dois acontecia há mais tempo, há dois anos, e não há sete meses como a mulher contou. Quanto à s fotos, ele disse que foi a amante que lhe deu de presente um celular, para que os momentos Ãntimos fossem registrados. Contou, ainda, que foi M que em duas ocasiões propôs matarem o marido dela para ficarem juntos e que nestas duas oportunidades, negou prosseguir com o plano arquitetado pela amante.
R. Confirmou que mantinha no sÃtio uma espingarda, calibre 28, e que pertence ao seu pai. Ao receber a informação, a equipe da PM fez uma busca no local e encontrou debaixo de um colchão a arma, de número ilegÃvel e sem munições. Diante de toda esta história, restou a PM registrar um boletim de ocorrência, por posse ilegal de arma. A PolÃcia Civil vai investigar.