Home Estaduais Novo Governo faz “estudo” sobre fluxo de caixa, mas não define data para pagar 13º dos servidores de MT

Novo Governo faz “estudo” sobre fluxo de caixa, mas não define data para pagar 13º dos servidores de MT

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Os servidores efetivos da ativa e aposentados que fazem aniversário em novembro e dezembro, além de todos os servidores comissionados, do Poder Executivo Estadual, vão precisar de mais paciência ainda nesse início de 2019, que marca o início da gestão do governador Mauro Mendes (DEM).

De acordo com uma reportagem que foi ao ar no MTTV 2ª Edição de quinta-feira (3), o Governo do Estado ainda não possui previsão para o pagamento do 13º salário de 2018, para essas classes de trabalhadores. A matéria também informa que nenhum representante da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) se dispôs a falar com a equipe.

A reportagem conta que, em nota, a assessoria de imprensa do Governo do Estado limitou-se a informar que técnicos da Sefaz-MT estariam “fazendo um estudo” do fluxo de caixa do Poder Executivo. No entanto, ainda não estimam uma previsão sobre o pagamento.

Além do 13º salário, os servidores reclamam que no ano passado não foi acrescido aos proventos dos funcionários públicoa a RGA (Revisão Geral Anual) de 2017, avaliada em 2,07%. A incorporação do reajuste foi suspensa por uma determinação do Tribunal de Contas do Estado, apesar de estar prevista em lei. Algumas categorias de servidores ingressaram na Justiça para receber o benefício. “Estamos cobrando aquilo que está em lei e o Governo não cumpriu”, explicou Orcarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente.

A falta do pagamento, e de uma previsão do 13º, não são os únicos fatos que preocupam os mato-grossenses e os novos gestores que iniciam seu mandato em 2019. De acordo com o Secretário da Sefaz-MT, Rogério Gallo, o Estado inicia o ano com um rombo de pelo menos R$ 1,7 bilhão.

No dia 22 de dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) deu 72 horas para o Governo explicar a falta do pagamento. A medida atendeu a uma ação do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sisma-MT), que cobra na Justiça o benefício.

A falta de pagamento vem sendo atribuída a uma crise nas finanças e no orçamento do Estado que se acentuaram na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB), que deixou o comando do Poder Executivo no último dia 1º. O Governo Taques, inclusive, ficou marcado pelo não pagamento de fornecedores, sobretudo da área da saúde, além de disputas com o funcionalismo público estadual – que apontava uma suposta falta de isonomia em relação aos trabalhadores dos outros poderes, que nunca tiveram problemas com seus salários.

 

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