O Partido Social Democrático (PSD) de Mato Grosso realiza, neste final de semana, assembleias para escolha dos membros dos diretórios municipais. Atualmente, o partido mantêm nos municÃpios apenas comissões provisórias em 139 dos 141 municÃpios mato-grossenses. As assembleias acontecerão na maioria das cidades seguindo determinação da direção nacional da sigla.
Com a composição dos diretórios, o PSD-MT se organiza para a eleição municipal de 2020. Na segunda-feira, dia 20, ocorrerá a eleição para os dirigentes do diretório municipal de Cuiabá, que deverá ocorrer com chapa única.
O PSD é a sigla com o segundo maior número de prefeitos atualmente no estado. São 26 prefeitos, 21 vice-prefeitos e 268 vereadores. O partido trabalha para ampliar o número de administradores municipais e manter as cidades onde os prefeitos já não podem mais concorrer a reeleição.
Para isso, pretende lançar o máximo de candidaturas próprias, incluindo a capital, Cuiabá, e cidades polos, como Várzea Grande, Sinop, Tangará da Serra, Cáceres, Barra do Garças, Alta Floresta e Rondonópolis, além de reeleger os 16 prefeitos que estão nesta condição.
“É uma determinação da direção nacional, ter candidaturas próprias em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantesâ€, explica o secretário geral do PSD, Stephano Carmo. “Nós buscamos deixar a marca do PSD de gestão. Nossos prefeitos são extremamente bem avaliados. Em uma pesquisa divulgada recentemente, dos 10 prefeitos com melhor avaliação em Mato Grosso, seis são do PSDâ€, diz.
Segundo o presidente estadual do Partido, Carlos Fávaro, outra prioridade do partido é estimular e trabalhar candidaturas femininas, tanto para prefeitas, quanto vice-prefeitas e para as Câmaras Municipais. “Já estamos trabalhando quadros para as eleições municipais. Junto com os prefeitos, traçamos as ações para o próximo pleito, que vem com um diferencial, que é o fim das coligações para proporcionalâ€.
Fávaro ressalta ainda que PSD está cumprindo uma agenda estratégia montada por todos os membro, no intuito de deixar a sigla organizada para as eleições. “Em março realizamos um encontro onde definimos o planejamento estratégico para 2019 e 2020. O PSD tem compromisso com uma atuação que prioriza a educação, qualificando e transformando a vida das pessoas, além da saúde de qualidade a todos os cidadãos. Além desses temas, temos discutido com nossos membros assuntos estratégicos para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso e dos municÃpios mato-grossenses, como logÃstica, agronegócio, entre outros assuntosâ€, explica Fávaro.
A direção estadual da sigla aponta que a composição dos diretórios municipais trará mais autonomia, liberdade e segurança jurÃdica aos filiados a legenda, para que possam trabalhar melhor a condução do processo eleitoral no próximo ano, a escolha dos candidatos, “considerando a tendência de cada municÃpio, os melhores nomes, qual cidade terá candidatura própria ou terá composiçãoâ€, diz o secretário geral.
Stephano lembra que o PSD faz parte da base que elegeu o governador Mauro Mendes em 2018 e que isto também deve ser considerado para as composições para o pleito municipal. “Importante os partidos e seus membros estarem alinhados com o sentimento das ruas e os anseios da população. O PSD, através do presidente Fávaro, tem buscado diariamente esse alinhamentoâ€.
As próximas eleições municipais trazem duas novidades, uma é o uso do Fundo Partidária, que começou nas eleições gerais de 2018. Com o fundo, os diretórios regionais terão mais condições e recursos de ajudarem os diretórios municipais.
Outra novidade, que será um desafio aos partidos, é o fim das coligações nas candidaturas a vereador. As coligações poderão ser feitas apenas para majoritária, isto é, apenas para candidatura a prefeito. Para as Câmaras, cada legenda terá que concorrer sozinha. Com isto, a tendência é que partidos pequenos irão desaparecer.