A conquista tão comemorada pela população portogauchense, principalmente pela comunidade escolar, que foi a reforma e ampliação da escola estadual José Alves Bezerra de Porto dos Gaúchos, voltou à estaca zero com o inÃcio do governo Mauro Mendes (DEM) em Mato Grosso.
A notÃcia foi dada pelo vereador Professor Enos (PT), que tem sido um dos incansáveis nomes da classe polÃtica local a cobrar a reforma da escola.
O parlamentar disse em uso da tribuna na câmara de vereadores do municÃpio no último dia 04 de fevereiro, que em viagem recente feita a capital Cuiabá, ocasião em que também aproveitou para participar da posse dos eleitos deputados estaduais, esteve em na Secretaria de Estado de Educação – Seduc, para cobrar o andamento do processo de reforma e ampliação da escola, que chegou a ter a obra licitada no governo passado, após assinatura do termo de compromisso, feita pelo então secretário de Estado de Educação Marco Marrafon.
Na época da assinatura do termo, e depois no momento em que a empresa Tonello Construtora e Incorporadora Eireli, sediada em Nova Mutum-MT, tinha ganhado a licitação da obra orçada em quase R$ 6 milhões, ocorrida em 13 de julho/2018, a comunidade escolar, assim como a classe polÃtica local comemorou acreditado que realmente a obra sairia do papel.
Porem com receio de assumir a obra pública e o governo não honrar com os pagamentos, a empresa licitada não assinou o contrato e não iniciou a obra, o que fez com que o novo governo que assumiu em 1º de janeiro/2019, cancelasse todos os procedimentos referentes a obra da escola já realizados, até mesmo em virtude da implantação do decreto de calamidade financeira no estado.
“O que eu mais temia aconteceu, e perdemos tudo que já tinha sido feito, toda a cobrança toda correria feita pelo poder executivo, pelos vereadores, pela direção da escola, enfim todos os projetos relacionados a obra. A superintendente de infraestrutura da Seduc informou que tudo se perdeu em razão do tempo que se passou da licitação, do cancelamento das despesas, do não fechamento do contrato em 2018, e por fim pela assinatura do decreto de calamidade pelo atual governador. E mesmo que tivesse sido iniciada a obra, ela seria paralisada pelos próximos 06 meses ainda em virtude do decreto, porem como não começou foi cancelado e tudo volta à estaca zero. O que a classe polÃtica local pode fazer agora é unir forças para lutar para que se resgate pelo menos o projeto arquitetônico da obraâ€, colocou o vereador Professor Enos.