O Mato Grosso está se preparando para a eleição suplementar para o Senado, que foi adiada de abril para novembro e será realizada junto com as eleições municipais, em razão da pandemia da Covid-19.
Os eleitores irão escolher quem vai suceder a senadora Juíza Selma (Podemos), cassada por caixa dois e abuso de poder econômico.
Jair Bolsonaro, que chegou a dizer que não se meteria na disputa local, foi pressionado pela bancada evangélica e acabou lançando, em março, como sua candidata a policial militar Rúbia Fernanda de Oliveira Santos (Patriota).
Agora, o presidente ensaia apoiar o empresário, também evangélico, Reinaldo Morais (PSC), conhecido como “Rei do Porco”, por ser do ramo de suínos. Isso depois de sinalizar apoio ao deputado José Medeiros (Podemos).
Juíza Selma disse a O Antagonista que a postura de Bolsonaro na eleição suplementar no estado “é uma piada, para variar”.
“Na verdade, acho que Bolsonaro nem sequer sabe para que lado do mapa fica Mato Grosso.”