Após a divulgação de uma matéria pelo Porto Notícias, indicando que o ex-prefeito de Novo Horizonte do Norte, Agenor Evangelista da Silva (União Brasil), teria que adiar seus planos de retornar à administração municipal devido à sua inelegibilidade, o político, por meio do presidente de seu partido, Jurelino Caldas, reagiu e contestou a informação.
Jurelino entrou em contato com a reportagem, apresentando certidões do Tribunal Regional Federal e certidão negativa de improbidade administrativa e inelegibilidade, alegando que o ex-prefeito não possui impedimentos legais e está apto a concorrer nas eleições de 2024.
A contestação surge em resposta à matéria publicada no Porto Notícias, que informou que Agenor foi considerado réu e condenado a ressarcir os cofres públicos em R$ 1.163.011,88 (um milhão, cento e sessenta e três mil e onze reais e oitenta e oito centavos), incluindo correção monetária e juros. O trânsito em julgado da sentença ocorreu em 10 de agosto de 2017, resultando na suspensão dos direitos políticos de Agenor até 09 de agosto de 2025. A condenação é relacionada à sua gestão como prefeito do município entre 2001 e 2004.
Mesmo diante de processos e condenações por má utilização do dinheiro público, Agenor continua a contar com uma base sólida de admiradores que sonham em vê-lo novamente à frente da gestão de Novo Horizonte do Norte.
A questão da inelegibilidade ou não de Agenor, ganha contornos de debate público, deixando a população de Novo Horizonte do Norte atenta aos desdobramentos políticos que poderão moldar o futuro do município nas eleições de 2024.
A população local já vivenciou a experiência de eleger candidato que após as eleições não conseguiu autorização da justiça para assumir o cargo, causando graves atrasos e transtornos ao andamento da administração do município.
Fonte: Porto Noticias