Investigado no inquérito das Fake News no Supremo Tribunal Federal (STF), o extremista de direita Marcelo Stachin (PRTB) ficou revoltado com manifesto de populares contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Sinop.
Após movimento de esquerda protestar em frente à sede da Câmara, o pré-candidato a prefeito fez vídeo destruindo uma faixa que continha críticas a Bolsonaro, pela condução do país no período da pandemia da Covid-19. Ele, que se diz vítima de perseguição política e defensor da liberdade de expressão, não aguentou opinião contrária e jogou o material no lixo.
De forma viril, disse que as faixas em frente à Câmara foram colocadas por esquerdista, que não manda em Sinop. Ressaltou que a população do município está “fechada” com Bolsonaro, já que nas eleições de 2018, 77,38% do eleitorado votou no presidente.
“Esse povo não manda em Sinop. Quem manda são os patriotas, brasileiros. Pode colocar mais faixa, que eu vou cortar e jogar no lixo”, disse.
Sobre o conteúdo da faixa, em que os manifestantes culpam Bolsonaro pelas mais de 100 mil mortes por Covid, o extremista diz que tal afirmação não é verdade. Endossa o discurso do presidente, dizendo que o STF decidiu que as ações governamentais durante a pandemia deveriam ser tomadas por governadores e prefeitos. “Se houve mortes, a responsabilidade é dos governadores e prefeitos”.
Fake News
Alvo da operação contra fake news, Stachin teria ligação com uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a autoridades e Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme o ministro Alexandre de Moraes, Marcelo está na lista de investigados por ligação com o chamado “Gabinete do Ódio”.