A classe produtora da região do vale do Arinos acordou, meio que um pouco tarde para o “Presente de Grego” que será dado pelo governo Mauro Mendes em breve.
A concessão por 30 anos do trecho de 138-km da rodovia MT-220, (trecho entre trevo de Tabaporã e a BR-163 em Sinop), vai gerar um aumento significativo no bolso de todos que precisam trafegar com frequência pelo trecho, mas principalmente no preço do frete e nas despesas para transporte de produção da região.
Após o leilão da rodovia na bolsa de valores em São Paulo, foi amplamente divulgado que o trajeto terá 3 praças de pedágio. Os usuários da região podem ainda ganhar um 4º pedágio na MT-220 quando for concluído os 65-km de Novo Paraná em Porto dos Gaúchos até o trevo de Tabaporã.
Somando todos os pedágios, uma viagem de ida e volta do vale do Arinos a Sinop passando pelos pedágios com um britem por exemplo, não ficaria por menos de R$ 500 reais.
No último domingo (7 de dezembro/2020) alguns representantes do agronegócio da região aproveitaram a presença de políticos como o senador Carlos Fávaro, o deputado Federa Neri Geller e a deputada Janaina Riva em reunião política na comunidade Postinho em Juara, para manifestar o descontentamento com os valores que serão praticados nos pedágios e cobraram solução.
Um pouco tarde, uma vez que a concessão do trecho para a iniciativa privada e os valores que seriam cobrados em pedágio já vinham sendo ventilados a álbum tempo, e somente agora após a efetivação do leilão na bolsa de valores surgiu a mobilização.
Antes tarde do que nunca, mas nesse caso como diz outro velho ditado acho que “o boi já foi com a corda e tudo”.
Por Roseno Barros