Elio Raspe de 52 anos, foi morto em uma fazenda no interior de Juara na tarde de segunda-feira, dia 14 de dezembro.
O crime aconteceu após um desentendimento entre ele e o colega de trabalho Romário Gomes de Alcântara de 30 anos.
Quem avisou a polícia foi o proprietário da fazenda onde o crime aconteceu, José Ernesto Gracia. Narra o boletim de ocorrência que o comunicante informou que houve uma discussão entre os envolvidos, e que Elio foi morto depois de ser supostamente dominado pelo companheiro de trabalho.
Ao chegarem na fazenda os investidores localizaram a vítima caída ao solo, com sinais de violência na parte de trás da cabeça, com o rosto desfigurado e marcas de corda no pescoço.
O suspeito do crime relatou que após discutirem, entraram em vias de fato, e que ele conseguiu dominar a vítima e o amarrou com uma corda e deixou no local, mas ao retornar o encontrou morto.
Conforme apurado na investigação, após um desentendimento banal, o suspeito estrangulou a vítima com um golpe chamado “guilhotina’ e, posteriormente, amarrou pelos pulsos, perna e pescoço, de modo que ao se movimentar, ele iria se “auto enforcar”. A esposa do suspeito confirmou a versão apurada pela polícia.
O suspeito foi detido e encaminhado para a Delegacia da Polícia Judiciária Civil de Juara. O corpo de Elio Rase foi periciado em Juara pelo médico legista José Carlos Braga Neto e transladado para Juruena, onde será velado pela família e sepultado nessa terça-feira, dia 15 de dezembro.