O avanço do coronavírus (Covid-19), que atingiu mais de 118.000 pessoas em 114 países, levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar pandemia (epidemia em nível mundial) da doença.
O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quarta-feira em uma entrevista coletiva que o órgão está “profundamente preocupado” com “níveis alarmantes de propagação e severidade, bem como com níveis alarmantes de inação”. “Pelo menos 4.291 pessoas perderam a vida e milhares estão lutando nos hospitais para sobreviver”, declarou. “Avaliamos que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia”.
Mais cedo, a chanceler alemã, Angela Merkel, já havia demonstrado preocupação com a disseminação do vírus e afirmou a jornalistas que o principal objetivo é limitar a velocidade de transmissão. “Quando o vírus já está aqui e a população não está imune, não há vacina nem tratamento, entre 60% e 70% da população [da Alemanha] acabará infectada”, disse a chanceler.
No Brasil, o Governo do Distrito Federal confirmou a infecção do marido da paciente em estado mais preocupante no país: uma mulher de 52 anos internada no Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília. Ela teve uma piora no quadro respiratório e está em estado grave. Com o novo caso, as ocorrências no país sobem para 35.