Várias cidades da Venezuela estão em clima de tensão. Protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro tomaram conta das ruas de Caracas e regiões ao redor da capital. De acordo com organizações não governamentais (ONGs), mais de 30 manifestações se espalharam pelo paÃs até as primeiras horas de hoje (22).
A ONG Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos (Provea), na sua conta do Twitter, postou imagens em que aparecem veÃculos e tanques da PolÃcia Nacional Bolivariana (PNB) em Caracas.
As imagens postadas pela organização mostram pessoas correndo e uso de coquetéis molotov por agentes do Estado. Há ainda imagens de manifestantes ateando fogo na rua.
Os protestos ocorrem à s vésperas da chamada jornada antichavismo convocada pelos opositores de Maduro. O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (Parlamento), Juan Guaidó, convocou as pessoas para saÃrem à s ruas e pressionar Maduro a deixar o poder, prometendo anistia a servidores civis e militares.
“Os protestos a Oeste de Caracas demonstraram que não há trincheiras para pular. Aqui todos ficamos no mesmo curral: sem luz, sem água, sem remédios, sem gás e com um futuro incerto. Estamos todos submersos nesta crise, menos o usurpadorâ€, afirmou Guaidó na sua conta pessoal no Twitter, referindo-se Maduro como usurpador e das dificuldades vividas por todos no paÃs.
O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (21) ter esperança que o governo da Venezuela mude “rapidamenteâ€. Nos últimos dias, ele e sua equipe intensificaram o diálogo em busca de alternativas à crise no paÃs vizinho.