Já esta atrás das grades o suspeito de ter assassinado na noite de sábado para domingo (21 de fevereiro) em Porto dos Gaúchos o jovem Mateus Reato. Mateus que tinha 19 anos, foi encontrado morto por volta das 7h da manhã dentro de uma cova aberta no cemitério municipal, com o corpo parcialmente coberto por uma lona automotiva.
O detido é Luan Daltro Gomes de Souza de 23 anos. Ele foi preso ainda no domingo, em ação Policial realizada em conjunto entre Policia Civil e Policia Militar, que em ato continuo logo após ciência do ocorrido, iniciaram as investigações sobre o caso e localizaram uma testemunha que viu o suspeito Luan saindo do cemitério na noite do crime.
O jovem preso, que diz pertencer a uma facção criminosa, já tem passagens pela Polícia e tinha deixado a cadeia recentemente. Em entrevista coletiva concedida ao site Porto Notícias e a TV Porto, no final da tarde de domingo, o delegado de Polícia Civil Dr. João Antônio Batista, disse que durante interrogatório, o suspeito preferiu se manter em silêncio e não deu nenhuma pista da motivação para o crime, e nem entregou se teve auxilio ou não de mais pessoas para cometer o crime.
Mateus Reato era muito conhecido na cidade, e trabalhava como frentista de um posto de gasolina. O assassinato do jovem deixou toda a cidade comovida e revoltada, uma vez que ele era reconhecido como um rapaz trabalhador, atencioso e muito querido por todos.
A imprensa, o delegado disse que a principal linha de investigação seguida pela Policia é de que pelo fato de Mateus ser irmão de um policial Militar atuante no município, a intenção foi passar uma mensagem da facção as forças de segurança. “Vou deixar uma coisa bem clara, essa facção não tem poder nenhum aqui, ninguém tem medo deles aqui, e esse tipo de comportamento não é aceito nesta região. Em nome da Policia Civil externamos todos nossos sentimentos aos familiares da vítima desse crime brutal”, disse o delegado.
O delegado pediu à justiça que converta a prisão em flagrante do suspeito em prisão em prisão preventiva, para que ele possa aguardar o julgamento preso. A Polícia continua investigando o crime, para elucidar alguns pontos, como por exemplo a forma usada pelo suspeito para atrair o jovem assassinado até o cemitério, e a participação ou não de mais pessoas no crime.
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