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Vice governador Pivetta mantém candidatura ao Senado e aguarda resposta de suplentes

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O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) confirmou que mantém a intenção de disputar a cadeira ao Senado aberta com a cassação do mandato de Selma Arruda (Podemos), confirmada no final do ano passado pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE), que manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Pivetta, que volta a Mato Grosso após recesso de fim de ano em que viajou ao Sul do país com a família, intensificará as articulações e aguarda a confirmação do ex-senador Cidinho Santos (PL) e do ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti (Republicanos), convidados para compor a chapa como suplentes.

Em rápida entrevista, Pivetta negou boatos de que teria ‘jogado a toalha’. A falsa desistência começou a ser ventilada na tarde de segunda-feira (6) e tinha como base suposta reserva do governador Mauro Mendes (DEM) à candidatura do vice, tanto pelo risco de perder o aliado responsável por coordenar áreas estratégicas como infraestrutura e educação quanto pelo compromisso de apoio já selado no passado entre Mauro e Carlos Fávaro (PSD), também candidato à vaga.

Mesmo sem terem batido o martelo sobre a composição para a suplência, a tendência é que Cidinho e Sachetti apoiem Pivetta, em candidatura que unifique o grupo do ex-ministro Blairo Maggi e busque representar o agronegócio, segmento que Fávaro ambiciona se tornar representante no Senado.

Em comunicado recente repassado a grupo de whatsapp, Cidinho Santos projetou para a segunda metade de janeiro o fechamento da chapa encabeçada pelo vice de Mauro Mendes. “Eu acredito no projeto do Pivetta, e também defendo a união do grupo”, declarou Cidinho, que foi suplente de Blairo Maggi no Senado e coordenou a campanha vitoriosa de Mendes em 2018 ao Governo de Mato Grosso.

Sachetti disputou o Senado em 2018 e nunca escondeu a intenção de brigar pela vaga de Selma desde que se abriu a perspectiva de cassação. Naquele ano, quase foi compôs a chapa de Mendes, mas perdeu espaço para Carlos Fávaro. A outra vaga da aliança estava garantida para o hoje eleito Jayme Campos (DEM) e Sachetti acabou viabilizando seu projeto ao lado de Wellington Fagundes (PL), segundo colocado na disputa ao Governo de Mato Grosso.

Além do sonho com o Senado, também está no horizonte do ex-prefeito de Rondonópolis disputar a eleição municipal deste ano para retornar ao cargo. Em recente entrevista ao Olhar Direto, Sachetti admitiu compor com Pivetta e defendeu que os grupos façam alianças correlacionadas para as eleições municipais e ao Senado.

Então mesmo que não aceite uma suplência, Sachetti pode hipotecar seu apoio a Pivetta para garantir um possível senador e todo o grupo de Maggi unificado sob seu nome em Rondonópolis, em outubro. Aliás, na eleição passada, Sachetti foi o único candidato ao Senado que conseguiu trazer Blairo Maggi para o programa eleitoral.

“Eu tenho conversado com o Medeiros, com o Pivetta e com outras lideranças porque vai haver uma segmentação, na minha visão, e isso tudo tem relação com as eleições municipais. Nós iniciamos esse ano com a discussão das eleições de outubro, mas tem essa eleição [suplementar] no meio, então as eventuais alianças precisam ter correlação”, explicou Sachetti.

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